Barcos são arrastados por uma onda de tsunami na cidade de Asahikawa, Japão (Foto: Yomiuri/Reuters)
Cientistas advertiram para a mudança no padrão de movimento das placas tectônicas do Japão, que estão completamente diferentes dos dados registrados antes do terremoto de 2011, e aconselharam que a população fique alerta para possíveis tremores com impacto similar ao de quatro anos atrás -- que provocou um tsunami no país e matou 18 mil pessoas.
Pesquisadores da Autoridade de Informação Geoespacial (GSI), dependente do Ministério de Transporte e Infraestrutura, detalharam que as placas tectônicas da região estão em contínuo movimento, informou nesta terça-feira (10) a emissora pública "NHK".
Os especialistas consideram que duas placas situadas no litoral nordeste do país, na área onde aconteceu o terremoto de março de 2011, deslizaram mais de 20 metros.
Após examinar a atividade sob o mar, observaram que uma delas se deslocou 95 centímetros para o leste, perto da península de Oshika, na província de Miyagi -- que afundou 120 centímetros no terremoto, mas já subiu 39 desde então.
Os cientistas dizem que uma das razões deste movimento, que está afetando uma ampla área desde o sul de Hokkaido até o centro do país, é a liberação do estresse geológico.
Hisashi Suito, chefe da divisão de pesquisa da deformação da crosta terrestre da GSI, declarou à emissora japonesa que não é tão remota a probabilidade de um novo terremoto de grande porte acontecer.
Fonte: G1
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