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Com 1.078 casos de dengue em SC, focos se concentram em comércios

Segundo a Dive, 31% dos focos estão em estabelecimentos comerciais

Dengue - 07/04/2015 08:20 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)
Foto: Reprodução RBS/TV
Com 1.078 casos de dengue confirmados, Santa Catarina registra 3.379 focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde em relatório divulgado nesta segunda-feira (6). Do total, 31,48% dos focos se concentram em estabelecimentos comerciais.
"Neste momento, os focos se concentram em estabelecimentos comerciais e em pontos estratégicos. Se o mosquito encontra condições favoráveis, a proliferação vai ocorrer", explica a gerente de Zoonozes da Dive, Suzana Zeccer.
De acordo com o relatório do Programa de Controle da Dengue, em todo estado há 1.065 focos em estabelecimentos comerciais e 811 em pontos estratégicos, entre eles borracharias, ferros-velhos, cemitérios, rodoviárias, aeroportos. Já as residências concentram 966 focos.
“É uma realidade que não tinha antes. Tem dengue porque tem muito mosquito. Quanto maior a população do mosquito, mas facilidade o vírus tem para circular. Por isso o trabalho precisa ser focado na diminuição da população do mosquito. Este ano pode haver focos que são de ovos do ano passado e ano que vem pode ter de ovos de agora”, afirma Suzana. Os ovos do Aedes aegypti podem "aguardar" até 18 meses para eclodir.

INFESTAÇÃO

Em Santa Catarina há 16 municípios considerados infestados pelo mosquitos: Chapecó, São Miguel do Oeste, Joinville, Itajaí, Xanxerê, Xaxim, Balneário Camboriú, Pinhalzinho, Itapema, Coronel Freitas, Guarujá do Sul, Guatambú, Palmitos, Passo de Torres, Planalto Alegre e Serra Alta.
"Nessas cidades detectou-se uma infestação. Para ser considerado infestado o município precisa registrar focos novos em residências, que é onde há pessoas e o risco de transmissão", afirma Suzana.
A definição é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos. "Fazemos a delimitação do foco e vemos a dispersão em um raio de 300 metros. Dois meses depois, tempo do ciclo de tratamento com o larvicida, se verifica a existência de focos em lugares diferentes. Cada foco gera um novo raio de 300 metros e assim vai aumentando a área", explica a gerente.
Fonte: Porto Feliz AM
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