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Professores em greve fazem manifestações em cidades de SC

Florianópolis e Criciúma registraram atos na tarde desta quinta-feira (23)

Greve dos caminhoneiros - 24/04/2015 08:30 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)
Foto: Sinte SC/Divulgação
Professores estaduais em greve fizeram protestos na tarde desta quinta-feira (23). Os atos foram registrados em Criciúma, no Sul catarinense, e Florianópolis.
Na capital catarinense, um grupo de manifestantes se concentrou em frente ao Centro Administrativo do estado, na SC-401. Por volta das 16h00, eles fecharam a rodovia nos dois sentidos.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o bloqueio durou cerca de 10 minutos. Aproximadamente 300 pessoas participaram do ato, conforme os policiais. O trânsito ficou congestionado, mas não houve problemas maiores, segundo a PMRv.
No Sul do estado, outra mobilização também pediu melhorias na carreira do magistério. Os professores protestaram durante a tarde em Criciúma. Assim como na capital, os participantes eram contrários ao novo plano de carreira e pediam abertura para negociação ao governo do estado.

GREVE COMPLETA UM MÊS

Nesta sexta-feira (24), a paralisação dos professores estaduais completa um mês. A principal reivindicação da categoria é o plano de carreira do magistério estadual. Apesar disso, eles fazem protestos desde o dia 24 de março e chegaram a ocupar a Assembleia Legislativa por dois dias.
O Governo de Santa Catarina acatou o pedido da categoria que pedia para retirar da pauta de votação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a Medida Provisória 198/2015 - sobre os salários dos professores temporários.
Depois disso, a proposta do novo plano de carreira do magistério foi entregue ao sindicato, que avaliou o documento e, depois de assembleia da categoria dia 14 de abril, decidiu manter a greve.
De acordo com o secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, a negociação do plano será feita se a categoria encerrar a greve.

PROPOSTA

Entre os itens do novo plano de carreira do magistério estão a descompactação da tabela salarial, progressão horizontal a cada três anos, aumento progressivo das diferenças entre níveis, até que o nível superior seja 40% maior que o médio e a lei do professor por contratação temporária (ACT).
Deschamps explica que os valores salariais foram remanejados, principalmente no nível e referência inicial dos professores efetivos, para incluir o professor ACT dentro da nova carreira. Ainda conforme a Secretaria de Estado da Educação, a regência de classe será incorporada ao vencimento e não deve alterar a remuneração.

REIVINDICAÇÕES

Além da revogação da MP 198/2015, outros três pontos integram a lista de reivindicações da categoria, entre eles a incorporação da gratificação de regência de classe.
Para a categoria, esta mudança traria perdas financeiras aos docentes. Além disso, a gratificação por triênio que, hoje, é somada sobre o salário e a gratificação, seria aplicado somente sobre o valor final.
Outro ponto que a categoria pede é a retirada do nível de formação do ensino médio da tabela salarial. Para o Sinte/SC, esta situação faria com que o estado deixasse de ser obrigado a cumprir o piso nacional para a categoria, que é atualizado com base no ensino médio tabela salarial.
Fonte: Porto Feliz AM
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