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Caderno Especial Saúde em Pauta: Especialista explica o que é e como funciona a Cirurgia Bariátrica

A obesidade atualmente atinge cerca de 600 milhões de pessoas no mundo, sendo 30 milhões somente no Brasil. Segundo o Especialista Marcos Pelegrini, se for incluída a população com sobrepeso, esse número aumenta para 1,9 bilhão de pessoas no mundo e 95 milhões de brasileiros.

Saúde em pauta - 15/05/2015 11:19 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)

O especialista Marcos Pelegrini destaca que segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), existe um cenário ainda pior para os próximos anos. A pesquisa aponta uma estimativa para o ano de 2015, de 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos no mundo inteiro.
Especialista Marcos Pelegrini (Foto: Divulgação)
A obesidade de acordo com o especialista, pode ser gerada por meio de problemas hormonais, tendência genética, falta de atividade física e ingestão excessiva de alimentos. Segundo ele, ela é caracterizada pelo excesso de gordura no corpo. “Esse acúmulo ocorre quando a oferta de calorias é constantemente maior que o gasto de energia corporal e resulta frequentemente em sérios prejuízos à saúde”, explica.
Pelegrini, que atua no hospital CasaVitta em São Miguel do Oeste, menciona que com o passar dos anos, alternativas foram sendo criadas para realização de cirurgias bariátricas que garantem a segurança e o bem estar do paciente que sofre com a obesidade. 


Ele explica que no Brasil, são aprovadas atualmente quatro modalidades diferentes de cirurgia bariátrica e metabólica, além do balão intragástrico, que, segundo ele, não é considerado cirúrgico. 
Segundo o especialista, o método Bypass gástrico é estudado desde a década de 60, e corresponde a uma técnica bariátrica mais praticada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias realizadas. Pelegrini aponta que devido a sua segurança e, principalmente, sua eficácia, o paciente submetido à cirurgia perde de 40% a 45% do peso inicial. “Nesse caso, é feito o grampeamento de parte do estômago, que reduz o espaço para o alimento, e um desvio do intestino inicial, que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome. Essa somatória entre menor ingestão de alimentos e aumento da saciedade é o que leva ao emagrecimento, além de controlar o diabetes e outras doenças, como a hipertensão arterial”, explica. 
Já o método cirúrgico denominado Gastrectomia vertical, Pelegrini ressalta que o estômago é transformado em um tubo, com capacidade de 80 a 100 mililitros (ml). Conforme ele, essa intervenção provoca boa perda de peso, comparável à do bypass gástrico e maior que a proporcionada pela banda gástrica ajustável. “É um procedimento relativamente novo, praticado desde o início dos anos 2000. Tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão e de doenças dos lípides (colesterol e triglicérides)”, finaliza.
Para maiores informações sobre os procedimentos cirúrgicos citados nesta matéria, o especialista Marcos Pelegrini atende no hospital CasaVitta, pelo telefone (49) 3621 1200. 

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