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Nove casas de prostituição são lacradas durante megaoperação policial no Meio-Oeste de Santa Catarina

Locais eram utilizados pela quadrilha, inclusive para o tráfico de drogas

Seg. Pública - 23/06/2012 18:32 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)

megaoperação policial que resultou na prisão de 30 pessoas em Caçador, no Meio-Oeste catarinense, na manhã deste sábado, também lacrou nove casas de prostituição que ficam no município.

Os estabelecimentos ficavam todos na mesma rua e, segundo a polícia, eram utilizados pela quadrilha que foi presa. Os suspeitos aproveitariam o local para traficar drogas e também para lucrar com a prostituição.

Conforme o delegado Daniel Régis, a quadrilha traria garotas de outras cidades brasileiras para se prostituir em Caçador, o que caracteriza crime de incentivo à prostituição. O trabalho das mesmas mulheres também seria utilizado no comércio de entorpecentes.

Durante o cumprimento dos mandados de prisão, que começou por volta das 6h de sábado, pelo menos seis pessoas da quadrilha foram detidas nestas casas de prostituição. A polícia acredita que a chefe do bando seja uma advogada, que também foi presa e trabalhava no ramo jurídico em Caçador.

Drogas e armas apreendidas

A operação que resultou nas prisões foi comandada pela Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Caçador. Ela foi batizada de Proditor, que significa traidor em latim.

Foram apreendidos na operação três revólveres, munições, 10 celulares, quatro câmeras digitais, cinco carros, cocaína, crack e vários relógios. Os prisões ocorreram nas cidades de Caçador, Curitibanos e Lebon Régis.

Os suspeitos, que têm entre eles quatro policiais militares e um agente penitenciário, devem responder pelos crimes de lenocínio (favorecimento à prostituição ou à libidinagem), tráfico de drogas, associação para o tráfico, rufanismo (lucrar com prostituição), formação de quadrilha armada e fraude processual. 

Megaoperação

A ação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Caçador foi deflagrada às 6h deste sábado. Envolveu cerca de 150 policiais civis das cidades vizinhas. Policiais da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (Deic), de Florianópolis, prestaram apoio. 

A mobilização contou ainda com sete cães farejadores e um helicóptero.

Fonte: Diário Catarinense
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