Sob
o golpe de uma notícia fatal da morte de alguém que amamos muito, a gente bate
a cabeça contra a parede alta e
fria, morre-se um pouco junto, parece que tudo acabou
ali, a dor da perda é como se estivesse saindo
algo de dentro de quem o perde.
Toda a perda traz mudanças de hábito a quem
perdeu. A dor de uma perda é uma cruz que, por
vezes, pode ser um sinal de alerta para que nos preparemos para a salvação. “Se quiseres encontrar o Cristo sem
carregar alguma cruz, poderás encontrar a cruz
sem Ele”. A dor faz parte da recuperação da vida e a vida não retrocede nem se
detém no dia de ontem”, porém, com Deus é possível nos encontrarmos depois.
Neste
mundo somos apenas os protagonistas da dádiva de Deus, e nosso papel é
multiplicar a prole, gerar e criar, e a decisão do tempo em que os que amamos
permanecerão aqui, depende da vontade de Deus, e a qualquer momento poderemos
retornar ao verdadeiro detentor da vida, que é o Pai.
Um dia todos
devemos partir, e que bom que a saudade fica, ela vai ajudar a lembrar, até
este dia, do ente querido que foi um pouco antes de nós. O ser humano é o único entre os animais que possui
este privilégio de poder lembrar, pela vida inteira, de alguém que ama.
A
saudade também ajuda a nos transformar e evoluir, pois tudo do que temos em
nossa vida é porque saiu do contato com alguém, e as pessoas que passam por
nossa vida podem deixar um rastro de amor maior e a lembrança deste amor é o
sinal de Deus que no fez humanos.
Mães, não
chorem pelo filho que foi, chorem por vocês e pelos que ficaram, que ainda têm
que lutar pela vida. “São filhos e filhas da saudade que a vida sente de si
mesma, vossos filhos não são vossos filhos, são filhos de DEUS”.
Que bom que
podemos ressurgir com a morte, ela é a passagem para a plenitude da vida em
Deus. Entender isso e a grandeza de quem
tem fé.
Até a
próxima!