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Jovens são-carlenses continuam desaparecidos após naufrago de embarcação no Rio Uruguai

Equipes do Corpo de Bombeiros procuram por Fabiano Stobe de 32 anos e João Vinicius Leal Kichi de 25 anos, ambos de São Carlos

Policia - 05/08/2016 14:48
SÃO CARLOS – Dois jovens desapareceram no domingo, dia 31, no Rio Uruguai, próximo a Usina Foz de Chapecó. Equipes do Corpo de Bombeiros procuram por Fabiano Stobe de 32 anos e João Vinicius Leal Kichi de 25 anos, ambos de São Carlos. 
Lucian Marcelo Vieira Cavalli de 25 anos também estava na embarcação, mas conseguiu escapar, ele seria o único com colete salva-vidas. Segundo Cavalli, os três estavam pescando na frente do vertedouro da Usina Foz Chapecó, quando o motor desligou-se e a água foi puxando a embarcação para próximo do vertedouro, vindo a afundar. O sobrevivente saltou da embarcação e começou a nadar e não avistou mais seus amigos. 
 Durante todos os dias diversas equipes de bombeiros de São Carlos, Pinhalzinho e Chapecó se mobilizaram na busca pelos jovens na água e terrestre. O helicóptero do Saer/Fron, três embarcações, câmeras subaquática, e a equipe da própria Foz do Chapecó prosseguem nas buscas.
Segundo o Corpo de Bombeiros de São Carlos, as buscas continuarão até que os corpos sejam encontrados. Conforme o soldado Rodrigo Reis, o local do ocorrido tem aproximadamente 25 metros de profundidade e após vários dias desaparecidos, os corpos tendem a emergir sobre a superfície da água. Ele ainda ressalta que o local é proibido para pesca e perigoso para a prática. 

SOBRE O LOCAL

O comandante dos Bombeiros de São Carlos, Luciano Huning afirmou na terça-feira, dia 2, que a abertura das 14 comportas do vertedouro segue uma por vez, com objetivo de movimentar o fundo do rio e mudar parte do fluxo dás águas provocando a movimentação de possíveis corpos. Porém, as buscas contínuas pela superfície a margem direita e esquerda do rio prosseguem na possibilidade de que a correnteza possa ter arrastado os corpos. Conforme o comandante devido à vazão do vertedouro não é possível uma aproximação em alguns locais.
  O sargento ainda reforça que se fosse o leito de um rio qualquer, ou o lago de uma barragem, o trabalho se desenvolveria de forma normal, mas o local do desaparecimento dos jovens trata-se da “boca de hidrelétrica”, local restrito e que nem mesmo os bombeiros são autorizados a se aproximar.
 Além disso, o comandante ilustrou o que chamou de alto risco na área submersa do local de busca, levando em conta o fundo irregular de 15 a 25 metros de profundidade, redes e tarrafas soltas, vergalhão, pedras de detonação "pontiagudas", e que pode ocasionar enrosco.

Fonte Rádio Tropical FM e Corpo de Bombeiros de São Carlos 

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