Buscar o equilíbrio entre as comunidades e os ambientes é um dos pontos fundamentais para preservar os recursos naturais e a diversidade das espécies. Para isso, o Instituto Goio-En, mantido pela Fundeste, promove diversas ações de apoio ao desenvolvimento das regiões, atuando em áreas relacionadas ao estudo dos peixes e educação ambiental. Com o apoio de parceiros, o Instituto mantém o Piraqué, Projeto de Preservação dos Peixes Migradores do Rio Uruguai, que conta com uma estação de piscicultura em Águas de Chapecó, composta por banco genético vivo de todas as espécies migradoras do Rio Uruguai.
Para a Safra 2016/2017 foram reproduzidas espécies de Dourado, Pintado Amarelo, Suruvi Bocudo, Surubim Pintado, Jundiá e Curimbatá, somando aproximadamente 500 mil alevinos. Parte da produção foi repassada à Foz de Chapecó Energia, conforme convênio firmado entre as entidades. Outro lote está à disposição para venda, com o intuito de ampliar o potencial regional da piscicultura de espécies nativas.
A qualidade dos processos e a conservação da variabilidade e dos padrões genéticos são itens primordiais desde a captura das matrizes até a entrega dos alevinos. Com o auxílio de pescadores da região, anualmente é realizada a renovação do plantel de peixes utilizados na reprodução. Além disso, o que garante que não haja cruzamento entre indivíduos aparentados é a identificação e marcação das matrizes por tags.
Outros diferenciais das espécies que fazem parte do Projeto Piraqué são: controle de produção, com monitoramento constante de parâmetros de qualidade da água, inspeção e laudo de sanidade animal, além do cumprimento de todas as exigências ambientais, o que garante o alto padrão genético de peixes migradores disponibilizados pelo Instituto Goio-En. Os interessados podem entrar em contato para aquisição imediata de alevinos das espécies nativas ou para reserva para a Safra 2017/2018.
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