"Quem quer ficar em dia com a balança e afastar o diabete, entre outros males, deve ficar atento ao IG, ou índice glicêmico", sugere a nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade, Abeso. Cada vez mais badalado, o IG tem relação com a velocidade da digestão da glicose e com a sua entrada nas células. Para saber quem é quem nesse cenário, os especialistas observam o seguinte: se depois de comer algo há uma elevação rápida nos níveis de açúcar em circulação, é sinal de que o alimento está entre aqueles itens de alto índice glicêmico. Guloseimas cheias de farinha refinada são representantes desse time. Toda sua ligeireza só faz crescer a fome e aquela irresistível vontade de beliscar a todo instante — de preferência algo cheio de glicose de novo.
A melhor saída para não levar o açúcar para as alturas nem viver com vontade de devorar doces é consumir alimentos de baixo IG, bem representados pelos grãos lotados de fibras. Com eles, a glicose fica mais estável na corrente sanguínea. Tudo se passa sem atropelos, o que garante saciedade e mantém a obesidade a distância
IG alto
Alimentos desse grupo provocam um rápido aumento da glicemia, a taxa de açúcar no sangue. Como, no caso, a glicose entra muito depressa na célula, a fome pode vir mais ligeiro também.
IG baixo
A absorção do açúcar contido nesse grupo é lenta. Por isso não há elevações bruscas da glicemia e a saciedade é prolongada.
Fique de olho:
Maior que 75
Alimentos de IG alto são os que estão acima desse valor. Eles não precisam ser varridos do cardápio, mas vale parcimônia no consumo.
Qual? Quanto?
Batata cozida 129
Pão francês 100
Polenta 99
Biscoito de água e sal 78
Flocos de Milho 77
Wafer de Baunilha 77
Menor que 75
Essa é a medida que classifica os alimentos de baixo IG. Incluir ao menos um exemplar em cada refeição é a dica para aumentar a saciedade.
Qual? Quanto?
Soja 20
Cereja 22
Espaguete integral 37
Maça 38
Ameixa 39
Feijão 40