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Pesquisar preço ajuda na economia da compra do material escolar

VOLTA ÀS AULAS A reportagem do Jornal Expresso d’Oeste, pesquisou os preços em duas papelarias da região, para auxiliar os pais na escolha do material escolar

EDUCAÇÃO - 02/02/2018 15:48
Foto: Jornal Expresso d’Oeste Pesquisar na hora de comprar pode gerar economia no fim das compras
Para quem tem filhos, um dos maiores gastos no início do ano é com a compra do material escolar. Mas, devido à falta de educação financeira, as despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes, ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro.
  A maior dúvida é como economizar sem ter que abrir mão de obter os itens que as crianças necessitam. Para começar, é recomendado que pensem o quanto precisam trabalhar para conseguir o seu salário. A partir daí, fica fácil valorizar esse dinheiro, aprendendo a pesquisar preço e, principalmente, a negociar os valores das compras. 
A reportagem do Jornal Expresso d’Oeste, pesquisou os preços em duas papelarias da região, para auxiliar os pais na escolha do material escolar. Composta por uma grande diversidade de produtos, a proprietária da loja “A” de Palmitos, explica que o valor dos materiais escolares pode ser reduzido se alguns pontos forem observados pelos consumidores. 
O proprietário da loja “B” de Caibi, revela que é possível adquirir produtos que não possuem marcas ou personagens conhecidos, que tem a mesma qualidade e, até superior, por preços mais em conta. 
Lista básica do Material Escolar
Conforme o educador Reinaldo Domingos o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisição do material escolar. É fundamental ir às compras com antecedência para não precisar ser obrigado a pagar mais caro de última hora. “Comprar materiais escolares requer cuidados, mas o investimento vale à pena, pois é o que dará a base necessária para os estudos. Preocupar-se em economizar sem deixar de proporcionar o que a família precisa faz parte do processo de educação financeira. Passe esses ensinamentos aos pequenos, pois, se aprenderem agora, se tornarão adultos mais conscientes e saudáveis financeiramente”, enfatiza. 
Confira abaixo as principais dicas do educador:
1. Procure conversar com outros pais e tentar fazer a compra em conjunto, pois, assim, a probabilidade de conseguir preços menores aumenta;
2. Junte o material escolar do ano anterior e veja a possibilidade de reutilizá-los. É possível ainda reaproveitar livros didáticos do filho mais velho para o mais novo, se for o caso;
3. Faça uma lista do que se precisa comprar, para não se perder e acabar rendendo-se aos impulsos consumistas, deixando de economizar;
4. Converse com os filhos antes de sair às compras, explicando a situação em que a família se encontra e quanto poderão gastar com os materiais;
5. Quando estiver na loja, seja sincero e explique ao vendedor de forma clara o que você precisa, buscando sempre a melhor opção de pagamento. Sempre pergunte quanto aquele produto custa à vista? Isso proporcionará bons descontos. Se tiver que pagar a prazo, veja se as parcelas caberão no orçamento mensal.
53% dos consumidores devem fazer comparação de preços
A compra do material escolar aquece as vendas do comércio todo início de ano letivo. Em 2018, os pais e responsáveis devem gastar, em média, R$ 265,37 com os produtos, conforme aponta a Pesquisa de Intenção de Compras - Volta às Aulas 2018, realizada pela Fecomércio SC.  
De acordo com presidente da Federação, Bruno Breithaupt, a estratégia para equilibrar a compra dos itens com as outras despesas comuns no início do ano - como matrícula, IPTU e IPVA - já faz parte do comportamento do catarinense. “Os consumidores costumam fazer comparação de preços, principalmente destes itens que apresentam grande variação entre as lojas. Este ano, mais da metade (53,1%) deve recorrer à pesquisa de preços para garantir o melhor custo/benefício”, afirma Breithaupt. Outra solução para economizar é a reutilização dos materiais do ano anterior (29,1%).
Preço (59,2%), selo de qualidade (23,2%) e atendimento (8,4%) devem ser determinantes na hora da compra. Destaca-se o estabelecimento que oferecer promoções (66,5%), descontos para mais de um filho (17,6%) e facilidades nas formas de pagamento (6,1%). Os pagamentos devem ser efetuados à vista (66,7%), seguido pelo parcelado no crédito (13,7%) e débito (9,0%). 
Segundo a pesquisa, os filhos/dependentes podem acompanhar as compras (48,9%) e influenciar na escolha dos produtos (52,5%), embora 41,9% não estejam dispostos a pagar mais caro para agradá-los.
Consumidores devem estar atentos, alerta Procon de São Miguel do Oeste
  A procura por materiais escolares neste período é intensa. Por isso, o Procon de São Miguel do Oeste vem alertando os pais e responsáveis para estarem atentos aos seus direitos, evitarem transtornos e economizarem na hora da compra. Neste sentido, a diretora do Procon, Analu Valandro, repassou algumas dicas aos consumidores:
- Materiais de uso coletivo: conforme a Lei 9.870/99, é proibida a inclusão de itens de uso coletivo nas listas fornecidas pelas escolas. Materiais como papel higiênico, copos e pratos descartáveis, canetas para quadro branco, não podem ser cobrados pela escola. 
- Exigências de marcas ou locais de compra: a escola não pode cobrar dos pais determinada marca de material em sua lista, sendo este um direito de escolha do consumidor. Também é vedada à instituição de ensino a prática de determinar um local de compra dos materiais. A única exceção para estes casos será quando a escola utilizar apostilas como material didático. 
- Condições de uso dos materiais: verifique se os itens adquiridos contêm informações claras e precisas sobre o uso. Qualquer tipo de instrução deve estar expressa claramente em língua portuguesa. Antes de comprar, certifique-se que o produto está dentro do prazo de validade e se o objeto não oferece risco à saúde das crianças.
- Na hora da compra: antes de ir às compras, verifique tudo que sobrou do ano anterior, pois os alunos podem reaproveitar o que já fora usado. Livros didáticos, livros de literatura e qualquer outro podem ser reaproveitados. Feiras e brechós de materiais usados, também podem ser um local para encontrar materiais mais em conta. 
Analu reforça ainda, que é interessante fazer uma pesquisa de preços, evitar materiais desnecessários e sempre exigir a nota fiscal após o pagamento.

Fonte: Jornal Expresso d'Oeste
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