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Um caso de microcefalia importado foi registrado em Palmitos

Município de Palmitos realiza campanha contra infestação do Aedes Aegypti. De janeiro até a segunda quinzena de março deste ano, foram detectados 137 focos do mosquito da dengue no município

CAMPANHA - 09/04/2018 09:28
Foto: Jornal Expresso d’Oeste | Secretária Municipal de Saúde, Adriane Augustin
Teve início no mês de março, em Palmitos a campanha oficial para erradicação do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A secretária Municipal de Saúde, Adriane Augustin, ressalta que medidas para combater o mosquito são realizadas constantemente, sendo que a campanha foi instituída para reforçar as ações da Secretaria na luta contra a infestação do inseto. “Em parceria com o setor de epidemiologia, estamos realizando diversas medidas de combate ao Aedes, como inspeções, orientações e tratamentos”, destaca ela.
A coordenadora do Programa Nacional de Combate ao Aedes Aegypti no município, Marlei Beatriz Schlosser, revela que de janeiro até a segunda quinzena de março deste ano, foram detectados 137 focos do mosquito da dengue em Palmitos. “Esse número é preocupante, visto que em todo o ano de 2017 foram registrados 238 focos. Pedimos que a população fique atenta e colabore com o serviço dos agentes de epidemiologia que estão realizando visitas nas residências da cidade e também de comunidades do interior. Nosso trabalho será constante e nosso objetivo é alcançar 100% dos domicílios, orientando, inspecionando e tratando possíveis criadouros. A colaboração de todos é fundamental na luta contra o mosquito”, alerta Marli.
A coordenadora também lembra que neste ano foi registrado um caso de microcefalia importado no município. “Essa é uma situação delicada, por isso a população tem que ficar atenta e auxiliar as ações municipais no combate ao Aedes Aegypti. Esse caso de microcefalia fica como alerta. A pessoa foi infectada durante o período gestacional na cidade de Ariquemes no estado de Rondônia e lamentavelmente a criança nasceu com o diagnóstico de microcefalia. Precisamos continuar trabalhando e eliminar de vez o mosquito para que não tenhamos casos destas três doenças em nossa cidade”, finaliza a coordenadora.



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