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Mutirão de cirurgias começa nova fase em Santa Catarina no sábado

Regional de Itajaí foi contemplada com 1.775 procedimentos nesta segunda etapa do projeto

Ciência - 31/08/2012 08:53 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)

A partir de sábado será implantado em Santa Catarina o novo Projeto de Cirurgias Eletivas, que dá continuidade ao mutirão que iniciou no ano passado. Neste ano, novas especialidades foram inseridas no quadro cirúrgico. Modificações também ocorrem na gestão do projeto - que antes era feita apenas pelas equipes das gerências de Saúde das Secretarias de Desenvolvimento Regional. 

Na nova etapa, as secretarias municipais de Saúde ficam responsáveis pela organização da fila de espera. Os nove municípios da Regional de Itajaí - Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Itajaí, Navegantes, Penha, Bombinhas, Porto Belo e Piçarras - foram contemplados com 1.775 cirurgias eletivas de pequeno, médio e grande porte. Elas serão distribuídas conforme a demanda dos hospitais, que precisam fazer nova adesão, nas especialidades de ortopedia, urologia, otorrino e vascular, urologia, ginecologia e cirurgia de catarata.

No balanço mais recente divulgado pelo governo do Estado, no início de agosto, o projeto de mutirão já tinha feito 19.462 procedimentos. Entre as especialidades, a oftalmologia ultrapassou a meta inicial prevista de 7,2 mil cirurgias de catarata. Até agora, já foram feitas 11.996 operações deste tipo, que são realizadas em ambulatório e não necessitam de internação. As unidades hospitalares fizeram 7.466 cirurgias, com destaque para as áreas de ortopedia e cirurgia geral. 

Destaque estadual 

Na fase inicial do mutirão a Fundação Hospitalar de Camboriú fez 1.640 cirurgias eletivas, colocando o município em destaque estadual, como a cidade que, proporcionalmente, mais efetuou procedimentos. Como a instituição não conta com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ela se habilitou a operar apenas casos de pequena e média complexidade. Com isso, a quantidade de cirurgias aumentou, e até pessoas de outras regionais acabaram procurando o hospital de Camboriú.

- Os pacientes são escolhidos pela gravidade, e aí analisamos se realmente temos condições de realizar o atendimento. Tudo que nossa estrutura permite vem sendo feito - diz o presidente da Fundação, Edson Pianor de Lima. 

Edson considera que o projeto é um sucesso, e informa que a casa de saúde já confirmou participação na segunda fase do mutirão. Para o presidente, o incentivo do governo do Estado é fundamental para a adesão dos hospitais. 

- Além de retirar o cidadão das filas de espera, houve também o estímulo para a unidade de saúde e para os médicos, através dos prêmios entregues por cada cirurgia eletiva realizada pelo SUS - destaca.

Fonte: DC
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