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Nosso bem-estar está ligado ao emocional

Mente sadia, corpo sadio Saiba por que nosso bem-estar físico está tão ligado ao emocional

Ciência - 25/09/2012 14:03 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)

Não basta ter uma alimentação balanceada, se exercitar e fazer todos os exames de rotina pedidos pelo médico. Tudo isso é importante, sim, para garantir qualidade de vida, mas, se as emoções não estiverem em ordem, o esforço pode ir por água abaixo. “O ser humano é integral. Corpo e mente formam uma unidade.

Não dá para separar o físico do emocional. Basta prestar atenção aos sinais que o corpo dá quando temos medo, por exemplo”, explica Rubens Volich, psicanalista
especialista em psicossomática, ciência que estuda a relação entre mente e saúde.

Acontece assim: determinadas pessoas não têm estrutura emocional para lidar com situações de estresse ou ansiedade em excesso e transferem para o corpo o problema. Resultado? Gastrite, palpitações e dores de cabeça, só para citar alguns dos sintomas mais comuns. Para não chegar a esse ponto, devemos encontrar maneiras de extravasar a pressão do dia a dia (confira ao lado algumas sugestões). Muitas vezes, no entanto, é preciso procurar decifrar, com a ajuda de um terapeuta, por que não lidamos bem com situações extremas.

Medite

Está comprovado cientificamente: entre muitos outros benefícios, meditar diminui a ocorrência de câncer, de entupimento das artérias e retarda o envelhecimento. Bastam 20 minutos por dia para se beneficiar da prática, que é mais simples do que parece. Sente-se num local confortável e, com os pés descalços, inspire e expire pelo nariz, relaxe os ombros, coloque a mão direita sobre a esquerda, unindo os polegares. As mãos devem repousar em seu colo nessa posição. Mantenha os olhos semiabertos, fixe-os num ponto e procure esvaziar a mente, sem se prender a nenhum pensamento.

Adote um bichinho

Não importa se o animal de estimação é gato ou cachorro: ele ajuda seu dono a ter reduzidos seus níveis de estresse e até contribui para baixar a pressão arterial.
De acordo com vários estudos, a sensação de responsabilidade e companheirismo que temos em relação aos nossos bichos diminui o nervosismo e dilata os vasos sanguíneos.

Curta momentos de ócio

Não fazer nada, ficar de papo para o ar, no máximo ouvindo uma música, folheando uma revista ou rolando no chão com as crianças... Esses instantes são cada vez mais raros em nossas vidas e fazem uma falta danada. O ócio nada mais é que uma pausa para o nosso cérebro, que, sem pressões, consegue se recuperar dos inevitáveis momentos de estresse a que é submetido ao longo do dia. O problema é que corremos tanto pra cima e pra baixo que costumamos sentir até uma certa culpa quando não estamos fazendo nada visivelmente produtivo. Bobagem! Permita-se relaxar.

DICA

Se você tem uma doença de fundo emocional, não basta tratar os sintomas com medicamentos. Muitas vezes, é necessário partir para uma terapia e trabalhar a
verdadeira causa do problema.

Fonte: Mdemulher
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