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APRENSÃO DE EXPLOSIVOS Advogada diz que acusado é vítima de perseguição

Noeli Berté, advogada de Maicon Alexssandro Paz, preso pela acusação de posse e estoque de explosivos ilegalmente, afirma que cliente não era o proprietário dos artefatos

Seg. Pública - 24/04/2012 11:28 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)

SÃO MIGUEL DO OESTE

 

         A advogada Noeli Berté, que advoga para Maicon Alexssandro Paz, preso no início da semana pela acusação de transporte armazenamento ilegal de explosivos, procurou a reportagem do Gazeta Catarinense para apresentar a sua versão sobre os fatos. Segundo ela, Maicon está sendo vítima de perseguição por já ter sido detido por associação ao tráfico, em processo que corre na justiça e no qual pode ser absolvido. De acordo com a advogada, Maicon apenas transportava cordéis detonadores, não tendo nenhuma banana de dinamite em seu carro. “O que ele transportava era apenas dois rolos de cordéis”, afirma.

Noeli alega que o os explosivos foram apreendidos na propriedade do pai de Maicon, que é o dono da pedreira. “No depoimento, ele (pai de Maicon) confirmou que adquiriu e tem a nota fiscal das mercadorias, compradas anteriormente, quando ele tinha autorização”, justifica. A advogada explica que no dia da prisão uma empresa terceirizada realizava trabalhos na pedreira e teriam faltado cordéis. Diante disso, o pai de Maicon teria pedido ao filho para ir até a propriedade para pegar os cordéis e quando retornava foi detido. “Ele apenas cumpriu ordens do seu empregador”, complementa.

Conforme a advogada, até 2011 o pai de Maicon tinha licença do exército para utilização e estocagem de explosivos, e que por não ter mais a intenção de realizar as explosões e contratar empresas para isso, fez um requerimento de baixa dessas autorizações. “Para ele, seria mais fácil contratar uma empresa, como ele fez nos dias dos fatos”, argumenta. A advogada disse ainda que o dono da pedreira deveria ter feito um requerimento junto ao exército para que os explosivos fossem retirados da propriedade, mas que não teria feito por desleixo.

Porém, a advogada reconheceu que foi adquirida uma pequena quantia de explosivos no início de 2002, após ter expirado a validade das autorizações concedidas pelo Exército. Conforme a delegada, o pai de Maicon prestou depoimento e assumiu a autoria dos fatos e foi indiciado. Maicon segue preso na Unidade Prisional Avançada de São Miguel do Oeste.

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