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OPERAÇÃO FRONTEIRA SUL - Exército intensifica ações de combate a crimes de fronteiras

Mais de 250 homens e mulheres do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada de São Miguel do Oeste participam da Operação que funciona com barreiras de fiscalização

Seg. Pública - 30/05/2012 14:05 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)

SÃO MIGUEL DO OESTE

 

         O Exército Brasileiro desempenha durante está semana ações intensificadas da Operação Fronteira Sul, nos três estados da região Sul do País. O 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada (14º RCMec) de São Miguel do Oeste atua na Operação com mais de 250 militares. De acordo com o comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Décio dos Santos Brasil, a operação iniciou há quase um mês com o serviço de inteligência militar e a partir do início da semana são desenvolvidas as ações de barreiras, que contam com o auxilio de outras unidades de segurança como as polícias Militar, Rodoviária Federal e Federal, além de órgãos fiscalizadores como a Cidasc.

         Conforme o comandante Brasil, a intenção é reprimir os crimes de fronteiras, como o tráfico de drogas, contrabando de armas e munições, além do transporte de mercadorias sem licença. De acordo com o comandante, até o momento não houve grandes apreensões, mas foram registradas notificações por transporte de carga sem nota ou falta de algum outro tipo de documentação. Brasil acrescenta que, a princípio, a Operação deva durar até o fim desta semana, mas ressalta que o encerramento depende de ordem, podendo ser dado continuidade. Ele lembra ainda que após o Exército retirar seus homens, a fiscalização seguirá, pois as polícias federais prosseguirão com os trabalhos.

         Todos os mais de 250 militares envolvidos na Operação são profissionais, ou seja, engajados e que possuem mais de 10 meses de instruções militares, como explica o comandante do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada, tenente-coronel Oliveira Neto. O comandante detalha que os oficiais, além de possuírem experiência de outras operações, como a Missão no Haiti e da Força de Pacificação no Rio de Janeiro, receberam treinamento específico visando à atividade. “Acreditamos que para essa atividade nosso pessoal está muito bem preparado”, comenta.

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