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Administração questiona demora da Fatma na liberação de licença de área industrial

Prefeito Nelson foss da Silva disse “sentir” que situações políticas estão sendo criadas para atravancar a liberação de área industrial, em linha Emboaba. Distrito Industrial Oeste foi comprado em 2009 e desde então o governo aguarda o licenciamento ambiental sem sucesso

Geral - 01/06/2012 11:25 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)

SÃO MIGUEL DO OESTE

         O prefeito de São Miguel do Oeste, Nelson Foss da Silva e o secretário de desenvolvimento Econômico, Paulo Roberto Cuccarollo, questionam os motivos da demora da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) em expedir as licenças ambientais do Distrito Industrial Oeste,em linha Emboaba.Deacordo com Cuccarollo, está havendo pressão em cima da prefeitura pela demora no repasse da área comprada em 2009 e nega que o atraso seja culpa do executivo. Na terça-feira o governo manteve uma reunião com mais de 20 empresários e representantes de entidades públicas e privadas para esclarecer a situação.

O prefeito Nelson Foss da Silva, fez críticas a demora na expedição dos licenciamentos. “Não temos concretizado estas áreas e distritos industriais em razão da burocracia e dos trâmites legais. Sentimos que estão sendo criadas situações políticas para atravancar o desenvolvimento e atrapalhar nosso trabalho. Há vontade política do governo municipal, mas precisamos agora da união da sociedade e da classe empresarial para que estes projetos saiam do papel. É lamentável, pois quem perde é o município e a população”, criticou.

Segundo Cuccarollo, na reunião foi explicado que a liberação da área só não ocorreu ainda porque falta a liberação ambiental da Fatma. Cuccarollo também questiona se questão políticas não estão gerando o entrave. Ele revela que na área de linha Emboaba foi pedido um estudo arqueológico, algo incomum e até inédito segundo o secretário. “A lei está no projeto, mas não precisa valer só para nós. Foi o primeiroem São Migueldo Oeste, o primeiro no estado e talvez o primeiro no Brasil. Esse estudo durou praticamente um ano para ser feito. Isso tudo vai entravando a liberação”, argumenta.

De acordo com Cuccarollo, além do estudo arqueológico, outros documentos protocolados junto à Fatma, com prazo de resposta, estão chegando com atraso ao executivo e gerando mais demora. O secretário explica que por ser uma área industrial, a licença é buscada junto à Fatmaem Florianópolis. Nareunião com os empresários foi montada uma comissão com integrantes do poder público, da classe empresarial e entidades representativas do setor para que seja cobrada agilidade no andamento dos procedimentos burocráticos e legais junto aos órgãos estaduais. Segundo Cuccarollo, na próxima segunda-feira, a comissão se reunirá com o gerente regional da Fatma, Deoclécio Zanatta, para discutir o caso ver se a unidade local consegue auxiliar na liberação dos entraves.

O secretário lamentou a demora e pediu a compreensão da população e dos empresários. Ele acrescenta que a promessa do governo era adquirir cinco áreas industriais e que três já estão pagas, sendo a primeira de linha Emboaba, a segunda em linha Tupancy e uma adquirida há poucos dias em linha Aparecida. Apesar de não atingir o que foi proposto, o secretário lembrou de que há muitos anos que o município não adquiria uma área industrial. “O passo inicial foi dado. Se em 20 anos tivessem feito um pouquinho cada um, hoje não estaríamos nesta situação”, finaliza.

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