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Pré-candidatos garantem que coligação não ficará apenas no apoio

Moacir Fiorini (PDT), Genésio Colle (PDT) e Adelar Schneider (PSD) destacaram, durante lançamento das pré-candidaturas, a força das siglas unidas. Fiorini chegou a dizer que PT e PMDB desta vez não os colocaram “debaixo do braço”, como ocorreu em anos anteriores, e cobrou um espaço na majoritária

Política - 01/06/2012 15:38 (atualizado em 30/11/-0001 00:00)

SÃO MIGUEL DO OESTE

 

         O grupo de acordo entre PDT, PSDB, PC do B, PTB e PSC, chamado G-5, que registrou uma pré-aliança em cartório, não parece estar disposto a formar uma coligação sem um espaço na majoritária. Na noite de quarta-feira, as siglas reuniram-se e lançaram oficialmente Adelar Schneider (PSDB), Moacir Fiorini (PDT) e Genésio Colle (PDT) como pré-candidatos a prefeito e mais 33 nomes de pré-candidaturas ao Legislativo. O discurso foi unânime entre presidentes e pré-candidatos: o grupo não aceita formar aliança sem que possa compor ao menos como vice-prefeito.

         No momento há duas tendências para formação de alianças. Uma com PT e PP e outra com PMDB e PSD. O bloco negocia para somar em um dos lados. Hoje o grupo de cinco partidos possui mais de mil filiados aptos a concorrer e os votos podem ser o fiel da balança nas eleições de outubro. Essa força é destacada pelos integrantes. Moacir Fiorini, pré-candidatos do PDT, foi enfático ao garantir isso. “Sempre os três partidos grandes, PT, PMDB e PP, nos colocavam embaixo do braço e conduziam as coisas. Nós só ‘cheiramos asa’ durante muito tempo. Isso é uma grande verdade que muita gente não gosta de ouvir”, criticou.

Fiorini prosseguiu e afirmou que o pré-acordo eleitoral não vale nada perante a lei, mas moralmente tem valor infinito. Ele garantiu que os três pré-candidatos não possuem espírito de concorrência entre si para definição do nome e reafirmou mais uma vez ao final do discurso que o grupo não pretende ficar apenas no apoio. “Nós não vamos apoiar o PMDB, tirem isso da cabeça. Tirem da cabeça também que vamos apoiar o PT. O que é apoiar? É voltar a ficar embaixo do braço”, finalizou o pré-candidato, destacando de que é preciso participar na majoritária e não apenas apoiar.

Adelar Schneider também se pronunciou e seguiu a linha de Fiorini, destacando a importância dos votos feitos pelos partidos aliados na última eleição. “Eles estão praticamente empatados e para o lado que pendermos vamos levar quatro ou cinco mil votos. Ganharemos a eleição”, afirmou Schneider, lembrando ainda que os partidos possuem força suficiente para montar chapa pura dentro do bloco.

                                                 PMDB (foto 2)

O pré-candidato a prefeito presidente do Diretório Municipal do PMDB, João Carlos Grando, esteve presente no evento, discursou e disse estar certo que o bloco estará ao lado do PMDB nas eleições. Para isso, Grando aposta na aproximação existente com PSDB, PDT e PC do B, aliados do partido peemedebista na última eleição.

 

PRÉ-CANDIDATOS AO LEGISLATIVO

PSDB: Hélio Soares; Daniel Rolin; Getulio Mallmann; Claudir Rauta; Tiago Lupatini; Paulo Simon; Josue de Toledo; Sonia Magrini; Douglas Lazari; João Pedro Rodrigues; Itagibe Gonçalves e Everaldo Di Berti.

PDT: Remigius Schineider; Jair Ecker; Arno Wrege; Alceu Menegatti; Antonia Correa; Neco Zapani; Valmir Kunztler; Vanirto Conrad; Vitório Weber; Odemar Marques; Francisco Inocente; Romario Guinami; Augusto Gawski; Ionara Schenato Socol e Genésio Colle

PC do B: Vagner Passos; Daniel da Silva e Cassio da Silva

PTB: Celso Ramos e Dacir Fontana

PSC: Jade Massaneiro

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